Entendo que essencial é não esquecermos de quem amamos. Precisamos mostrar que a pessoa é importante, que nos preocupamos com ela. Se o valor do presente for importante para quem recebe, essa pessoa não deveria ser importante para quem o oferece.
Queria aqui exemplificar o quanto o valor não é nada, quando falamos em carinho e amor fraternal. Em meus quase 47, eu já ganhei presentes de tanta gente e de todos os valores possíveis e imagináveis. Mas sempre que chega o natal, o presente que sempre vou olhar, que sempre me dá imensas e doces recordações é o presente abaixo, que nem foi para mim...
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O meu inesquecível presente de Natal |
E porque algo tão simples, com custo quase desprezível, é tão significativo? Por que guardo esse presente dado para minha mãe há mais de 30 anos, que eu pedi para guardar comigo? Porque esse é o típico presente que minha avó Ana dava, um para cada família dos seus filhos. Quando ela chegava em casa, ela trazia um ou dois panos como esse e dava para minha mãe. Minha vó era alguém muito simples, que nunca teve nenhum luxo, mas ele investia um bom tempo para fazer esses paninhos para dar para família. Esse paninho retrata muto a minha vó: simples, discreta, carinhosa. E é esse paninho que eu, todo ano, dou uma olhadinha no Natal para lembrar como não é dinheiro o mais importante.
Esse ano cuidei para que fosse lavado a mão, com todo cuidado, para que siga comigo por mais 30 anos ou mais. O paninho da minha avó, o paninho de Natal.
Que todos tenham um grande natal. E que ganhem e deem muitos paninhos. Mesmo que não tenham muito dinheiro, lembrem-se que sempre há um jeito de fazer os outros felizes.
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Belo!
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