terça-feira, 16 de agosto de 2011

Quando a morte não vale quase nada...

Quando acidentes ocorrem em empresas privadas, o sindicalistas vem logo acusando os "exploradores capitalistas" de não se preocupar com a vida dos pobres trabalhadores.
Mas e quando um acidente ocorre em uma empresa pública, em um país que tem ex-sindicalistas liderando todo o governo? Sindicalista de esquerda tem salvo-conduto para matar seres humanos? Alguém morrer pela Petrobrás é mais nobre do que morrer por uma empresa privada?
Fiquei estarrecido ao ver esta notícia. Leiam e vejam se concordam comigo. Primeiro, está claro que o mais importante para a Petrobrás foi garantir que "as operações industriais não foram afetadas". Ou seja, uma pessoa morreu, mas o importante é que a indústria não parou. É isso mesmo? Depois, quando a matéria informa que  "o até momento só confirma o registro de uma morte".
Gente, alguém morreu, algo pode ser pior que isso? Dá para falar "SÓ" um MORTO? Precisava ser mais para ser preocupante??? E dá para se preocupar com as operações industriais quando tem gente morrendo?

PS. Se a Petrobrás está tão bem, porque está precisando vender ativos para fazer caixa? (vide aqui)

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