Eu imaginava que após a eleição conseguiria fugir desse tema, para discutir outras coisas igualmente importantes. Mas eis-me aqui, novamente, falando para meus dois leitores - apenas dois, mas fiéis! - sobre política.
Há uns 20 anos atrás, em uma campanha para governador de São Paulo, tínhamos debates acalorados. E nesses debates, depois de muitas provocações e brigas, um candidato, muito calmo, fala pausadamente: "vocês são os coelhos, eu sou a tartaruga" e saca, inesperadamente, uma tartaruga debaixo de sua bancada e a coloca sobre a mesa. Um dos momentos mais hilários de toda a nova democracia brasileira. Esse candidato, a tartaruga, é uma das poucas pessoas de bem que ainda restam no PT, na minha opinião: Eduardo Suplicy. Talvez por ser uma tartaruga, ainda não tenha tido tempo de sair desse partido que em nada se alinha às boas posturas e elegância desse senhor.
Imaginava que a Dilma faria muitas coisas ruins, só não imaginava o quão cedo ela colocaria suas garras de pessoa arrogante de fora. Mas logo na segunda-feira ela deixou de atender ao Suplicy, senador do partido dela, que foi muito usado ao longo da sua campanha, inclusive a acompanhando em carreatas. Pode existir algo mais deselegante que isso, ainda mais com o gentleman do Suplicy? Ela estava cansada? Ah, poupe-me, se fosse o LuLLa ela atenderia... Não seria de bom tom receber um senador da república que se dirige à sua casa com flores na mão?
Suplicy barrado pela arrogância de DiLLma
É, só mesmo lembrando da tartaruga para conseguir entender porque o Suplicy ainda se mantém no PT. Aliás, a agora senadora Marta, começou a vida na política graças a ele, o traiu (e com um argentino!) e agora ele ainda terá o desprazer de encontrá-la nos dias de trabalho: ninguém merece! Eu admiro o Suplicy, mas realmente, haja tartaruga!
E aqui vai um pedido aos meus dois leitores: me ajudem a divulgar este blog, façam comentários, participem. A idéia é que seja um lugar para discutir coisas, para trocar idéias. Conto com vocês dois!
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