quarta-feira, 22 de junho de 2011

A situação está feia! Pés no chão!

A mídia toda está falando da Grécia, um país na iminência de falir. E isso ocorre porque a dívida pública da Grécia está em um nível impagável. Praticamente 10% de tudo o que o país gera ao ano é direcionado para pagar os juros da dívida! E os outros países do PIGS (Portugal, Espanha e Irlanda) também estão caminhando para uma situação dessas. Não há solução fácil, mas analistas indicam que se a Grécia não conseguir uma saída, e acabar dando calote na dívida, será uma crise financeira mundial mais grave e mais longa do que a que estamos tentando sair.
Os otimistas diriam: ainda bem que o Brasil está em outro momento, bem diferente. Certo? Errado!
Eu já disse aqui que os brasileiros precisam colocar os pés no chão, porque nosso país está bem longe de se tornar primeiro mundo. Mas tem uma preocupação ainda pior que essa.
Se olharmos a lista dos países com maior dívida pública, é o Brasil que em em segundo lugar, logo após a Grécia. Se não acredita, veja esta matéria! Ou seja, somos os próximos se nada mudar.
Quando o FHC entregou o país para o Lula, chegamos a primeira vez em décadas em uma situação onde o governo arrecadava o suficiente para pagar todos os juros e ainda amortizar um pouco da dívida pública. Ou seja, era uma situação onde a dívida iria diminuir pouco a pouco, até deixar de ser algo crítico. Mas o Lula, e agora a Dilma, aumentaram irresponsavelmente os gastos públicos, e no último ano, como mostra a matéria, a proporção da dívida em relação ao PIB subiu muito! Se continuar nesse ritmo, em alguns anos estaremos em situação pior que a Grécia!
É hora de entender que ser responsável financeiramente, pode ser um pouco antipático, mas é o que precisa ser feito. Que o governo brasileiro PRECISA diminuir, PRECISA gastar menos, NÃO PODE continuar contratando mais e mais funcionários com salários acima do mercado e com estabilidade. Ou fazemos o que precisa ser feito agora, e voltamos ao padrão de responsabilidade fiscal, ou vamos pagar muito caro em um não tão longíquo no futuro. Antes o "aperto" dos anos FHC, do que a falência que hoje vive a Grécia. Pensem nisso!

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